2.11.08

FESTA DE CRISTO REI 2008

Querida família Cristo Rei, estamos em preparação para a solene Festa de Jesus Cristo Rei do Universo.
Teremos uma série de atividades e a presença de todos é uma necessidade para o êxito de nossos festejos.
Neste ano, de modo todo especial, estamos convidando os irmãos e irmãs das paróquias vizinhas; queremos fazer com que nossa Paróquia de Cristo Rei seja visitada e conhecida, e que acima de tudo, juntos como Igreja possamos reconhecer e louvar o Rei do Universo.
Todavia, o reinado do Senhor deve iniciar-se dentro dos nossos corações, nas opções que fazemos em nosso dia-a-dia, no assumir o seu projeto como nosso projeto, no reconhecê-lo em nossos irmãos, etc.
O nosso Rei assumiu a condição humana e nos ensinou que veio para servir e dar a sua vida por nós, para nos salvar.
Queridos irmãos, vamos à Festa, mas não nos esqueçamos de estar a serviço do Rei que nos chama a servir e frutificar testemunhando seu amor e sua misericórdia.
Vamos com o Santíssimo Sacramento percorrer as ruas vindo da Paróquia Nossa Senhora do Divino Amor, pedir a bênção para as famílias e depois, com os anjinhos da São Vicente coroar Cristo Rei.

Padre Niraldo Lopes

Editorial de Novembro / 2008

Meus irmãos e irmãs, amigos e leitores assíduos do Jornal Fala Senhor, a paz de Jesus Cristo para nós e nossos familiares, e as bênçãos de Nossa Senhora.
Estamos iniciando o segundo ano do Jornal Fala Senhor, e passamos por uma reformulação, ganhando novo formato, mais moderno, novos quadros e colunas.
A partir deste mês contaremos, exclusivamente, com as Cruzadinhas Fala Senhor, com perguntas bíblicas e suas respectivas respostas.
Para levar o nosso Jornal Fala Senhor ao mundo globalizado, criamos uma nova ferramenta, um blog: www.jornalfalasenhor.blogspot.com onde os paroquianos internautas poderão comentar as reportagens e artigos.
Esperamos que todos continuem gostando do nosso trabalho de evangelização e estudo, mantendo-nos sempre acessíveis às críticas, aos elogios e às sugestões.
Com todas essas mudanças, quero reforçar o nosso convite para que meditem sobre cada matéria e cada página colocada no Jornal, na certeza que fará muito bem a você e a sua família.
Vamos manter viva a Palavra de Deus, e participar assiduamente deste meio de evangelização, seja lendo, discutindo, estudando e divulgando, pois como nos diz Hebreus 4, 12: “A palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração.”.

Mauro César Deulefeu
PASCOM - Pastoral da Comunicação
Jornal Fala Senhor

Pastorais e Movimentos

Ministério da Consolação e da Esperança
por Alzira Ramalho Farias Almeida

Desde o início dos tempos o dia de Finados era cultuado como uma festa pagã realizada pelo povo Celta
A Igreja Católica com o passar dos tempos viu a necessidade de catequizar e evangelizar esses povos, decidiu então transformar esta festa pagã em um ato religioso cristão.
Desde o século I os cristãos rezavam pelos seus falecidos visitando os túmulos de seus mártires.
No século V a Igreja popularizou este ato religioso para que todos os cristãos rezassem no mesmo dia por todos os mortos pelos quais ninguém lembrava.
Os Papas Silvestre II, João XVII e Leão IX convocaram toda comunidade católica à dedicar um dia aos mortos.
No século XI foi introduzido oficialmente no calendário litúrgico o Dia de Finados na data dois de novembro, não para ser um dia de tristeza, mas sim para lembrarmos e amenizarmos a saudade de nossos falecidos.
A primeira celebração dos mortos foi realizada pelos monges beneditinos Cluny na França.
Para ajudar nesse momento de saudade, a Igreja criou o Ministério da Consolação e da Esperança, com o objetivo de transmitir a esperança da vida eterna.
Os Ministros se reúnem na primeira quarta-feira dos meses pares, na Paróquia de São Brás, com uma missa ou partilha da palavra.
O Ministério está aberto a todas às pessoas que desejam levar consolo e esperança nos momentos de tristeza e saudade.

1.11.08

História da Nossa Paróquia

História da Paróquia Cristo Rei


No início da década de 40, devido ao aumento da população, D. Sebastião Leme da Silveira Cintra, Cardeal ‘Presbytero’ da Santa Igreja Romana, decidiu desmembrar as paróquias São Luiz Gonzaga de Madureira, São Mateus de Osvaldo Cruz, Santa Rita de ‘Turi Assú’, Nossa Senhora de Lourdes de Vila Isabel e Nossa Senhora da Conceição de Andaraí e Tijuca, instituindo duas novas paróquias, Paróquia de Cristo Rei em Vaz Lobo e Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no Grajaú.

A Paróquia de Cristo Rei em Vaz Lobo, situada a rua Alice de Freitas, 25, foi criada em 12 de março de 1942, com a orientação de que o precioso depósito do Santíssimo Sacramento da Eucaristia fosse conservado com lâmpada acesa dia e noite, alimentada com óleo de oliveira.

Como primeiro vigário, foi provido o Padre João Batista Cavalcante, de 13 de maio de 1942 a 01 de julho de 1942. No dia 01 de julho de 1942, foi provido o Padre José Carlos Correia de Macedo, com a obrigação de usar sempre a tonsura e o hábito talar, estando ou não no exercício das sagradas funções de seu sacerdócio.

A primeira Festa de Cristo Rei da nossa Paróquia foi celebrada dia 25 de outubro de 1942, com missa cantada e procissão com a Imagem de Cristo Rei.

Em 15 de agosto de 1944, já se edificou ao lado da Igreja um grande salão para as reuniões – catecismos – festas, etc para ajudar nas obras da Matriz.

Dia 25 de dezembro de 1946, com novena solene, foi inaugurada a Pia Batismal de mármore. À meia noite – “Missa do Galo” – altar na porta da Igreja, ‘pateo’ completamente cheio, umas 9.000 pessoas, silêncio absoluto, como sempre.

Em agosto de 1948, houve a chegada triunfal da nova Imagem de N. Sra. das Graças, conduzida pelos homens, após uma semana de visitas a diversas ruas do bairro.

Dia 08 de dezembro de 1948 inaugurou-se o altarzinho azul e branco de N. Sra. das Graças, que já não existe mais.

Dia 30 de setembro de 1949 grandiosa festa de Cristo Rei, missa solene às 9 horas e procissão às 16 horas; Cristo Rei ganhou uma ‘corôa’ nova.

Padre Nelson Ribeiro de Mello, foi provido como Vigário, dia 14/3/950, substituindo Pe. Mário Correia Ferreira que foi movido desta Paróquia para ser Pároco da Matriz de Engenho da Rainha.

Em maio de 1950 foi comprado para o culto da Paróquia um Turíbulo de Bronze e a respectiva naveta no valor de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros). Também mandamos dourar duas ambulas, um “caliz”, que estavam colocados a parte.

Preparou-se para o dia 23 de junho de 1950, grande festa ‘joanina’ para apurarmos algum dinheiro, com o qual pagaríamos os estudos para as primeiras plantas da futura Igreja Matriz.

Em setembro de 1950 no plano paroquial, foi mandado a companhia de engenheiros civis, José Tenore et companhia, fazer os primeiros estudos para a futura matriz de Cristo Rei. Neste mesmo ano foram apresentados ao Cardeal quatro projetos da futura Igreja. Sua Emcia mandou-nos a Comissão de Arte Sacra em conformidade com o que reza o rito arquidiocesano.

Dia 2 de novembro de 1954 – Finados – fomos com o povo da paróquia ao cemitério de Irajá onde celebramos a missa, no horário para nós marcado. Após a missa visitamos as campas percorrendo o Campo Santo, enquanto rezávamos o terço e cantávamos hinos.

Dia 25 de dezembro de 1954 na noite de Natal, celebramos a Missa do Galo na nova Igreja-Matriz, sôbre cujo chão, embora ainda empoeirado, mas já coberto e cercado das paredes do novo templo, o povo sentia a alegria dêste largo passo dado para o final da construção.

Se somarmos parceladamente, mês por mês, as despesas com a obra da Matriz, verificamos o total dos gastos, durante o primeiro ano de construção, 1954, foi uma quantia igual a Cr$ 1.436.933,60 (Hum milhão quatrocentos e trinta e seis mil, novecentos e trinta e três cruzeiros, e sessenta centavos).

Março de 1954 ... as obras da Matriz felizmente estão bem adiantadas, gastamos muito dinheiro - mais que o dobro da quantia de que dispúnhamos ao iniciá-las. Temos trabalhado muito para consegui-lo; nunca, porém, esmorecendo.

Terminamos tôda a parte de alvenaria e concreto armado. Foi com prazer que encerramos a cobertura da Igreja com a festa da cumieira, no dia 18 de setembro dêste ano de 1954.

Dia 15 de outubro de 1955 a Companhia Construtora da nova Igreja Matriz entregou, oficialmente as obras como prontas. São múltiplos os preparativos a que agora nos entregamos a fim de inaugurarmos na Festa de Cristo Rei, que será no último domingo deste mês.

Dia 29 de outubro de 1955 - bênção da nova Igreja. Neste dia, o povo católico de Vaz Lobo vê concretizado o seu grande sonho – um templo amplo, majestoso e alegre que o pudesse conter e fôsse digno de seu padroeiro, o próprio Jesus Cristo – e pelo qual esperou e trabalhou durante tantos anos. A cerimônia ocorreu às 17h, pelo Exmo. Sr. Cardeal, conforme fotos.

Dia 30 de outubro de 1955 – Festa Litúrgica de Cristo Rei. Não é somente a liturgia que festeja o rei dos Reis. Nem é somente, como nos outros anos, a Paróquia de Vaz Lobo festejando solenemente o seu Patrono. Este ano, já na nova Igreja, na rua Oliveira Figueiredo, 78, a Festa de Cristo Rei reúne fiéis e sacerdotes, antigos e atuais paroquianos que, como ovelhas em torno do Pastor, regozijam-se e agradecem. Entrelaçam-se os corações nos abraços de alegria que trocam efusivamente. É o júbilo e a satisfação de ver realizado seu ideal.

Mauro César Deulefeu

PASCOM – Pastoral da Comunicação

Jornal Fala Senhor

Pesquisa realizada no Livro Tombo da Igreja, onde os Padres relatam os principais acontecimentos paroquiais.

As Palavras grafadas entre aspas respeitam a grafia da época.


Inauguração da Paróquia:



Alguns Padres que passaram:


Padre Nélson

Padre José

Padre Geraldo Magela

Aconteceu

...dia 19/10/08
Missa de um ano do jornal Fala Senhor seguido de um saboroso almoço com música ao vivo. Parabéns ao Projeto Construíndo Nossa História e todos que participaram.
...dia 11/10/2008
A primeira cerimônia para entrega de faixas do Karatê,P.Caridade, supervisão Mestre Mac Dovel, para 13 crianças, todos aprovados. Mestres da Fed. Brasileira de Karatê estiveram presentes.



Historia da Festa de Cristo Rei

por Márcia dos Santos - Secretária da Paróquia

O Papa Pio XI, em sua Encíclica “Quas primas”, datada de 11 de dezembro de 1925, confiava aos católicos a tarefa de recristianizar a sociedade e com este propósito institui a Festa própria e especial em honra de Cristo JustificarRei, que celebramos em novembro, no último domingo do tempo comum, encerrando o ano litúrgico.
A realeza de Cristo, que nasce da morte no Calvário e culmina no acontecimento dela inseparável, a ressurreição, recorda-nos aquela centralidade, que a ele compete por motivo daquilo que é e daquilo que fez verbo de Deus e Filho de Deus, primeiro que tudo e acima de tudo, “Por ele, todas as coisas foram feitas.”
É preciso que reassumamos este compromisso de fé.
A proclamação Jesus Cristo é o Senhor que nós já usamos muito, desde o início da nossa vida nova, acabou passando para muitos de nós pelo mesmo fenômeno: nos acostumamos, nos habituamos a essa importantíssima realidade, que deve ser proclamada sempre e por todos nós, mas conscientes e convictos.
A Festa de Cristo Rei deve ser para todos nós uma chamada especial de atenção: Jesus Cristo é o Senhor, realidade que devemos assumir com força total.
Por isso, assumamos juntos: Jesus Cristo é o meu Senhor, Senhor da minha vida, da minha família, das minhas capacidades, dons e qualidades. Senhor dos meus bens, Senhor dos meus projetos e sonhos, metas e conquistas. Senhor dos meus sentimentos, vontade e decisões. Enfim, ele é o Senhor daquilo que eu sou e tenho. Que assim seja.

Missa passo a passo

Cores Litúrgicas
por Fábio Andrade - Estudante de comunicação e catequista



Quando vamos à igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão, e até mesmo a estola e a casula usadas pelo sacerdote, combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também que, a cada semana que passa, essa cor pode permanecer a mesma ou variar. Se acontecer de no mesmo dia irmos a duas igrejas diferentes, comprovaremos que ambas usam a mesma cor, com exceção, é claro, da igreja que celebra o seu padroeiro. Na verdade, a cor usada um certo dia é Justificarválida para a Igreja em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia, indicada pelo calendário, fica estabelecida uma determinada cor.
As cores visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também, de maneira admirável, a unidade da Igreja. No início havia preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, tornou-se assim, caráter universal.
As cores litúrgicas são seis, como veremos a seguir:

BRANCO - Simboliza a vitória, a paz, a alma pura e a alegria. Usa-se: na Quinta-feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas festas dos santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor (exceto as da Paixão). É a cor predominante da ressurreição.
VERMELHO - Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usado: no Domingo de Ramos e da Paixão, na Sexta-Feira da Paixão, no Domingo de Pentecostes, nas festas dos apóstolos, dos santos mártires e dos evangelistas.
VERDE - É a cor da esperança. Usa-se no Tempo Comum. (Quando no Tempo Comum se celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se então a cor da festa).
ROXO - Simboliza a penitência. Usa-se no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode-se também usar nos ofícios e missas pelos mortos.
PRETO - É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, mas nessas celebrações pode-se usar também o branco, dando-se então ênfase não à dor, mas à ressurreição.
ROSA - Simboliza também a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento, chamado “Gaudete” , e no 4º Domingo da Quaresma, chamado aqui “Laetare”, ambos domingos da alegria.