1.11.08

História da Nossa Paróquia

História da Paróquia Cristo Rei


No início da década de 40, devido ao aumento da população, D. Sebastião Leme da Silveira Cintra, Cardeal ‘Presbytero’ da Santa Igreja Romana, decidiu desmembrar as paróquias São Luiz Gonzaga de Madureira, São Mateus de Osvaldo Cruz, Santa Rita de ‘Turi Assú’, Nossa Senhora de Lourdes de Vila Isabel e Nossa Senhora da Conceição de Andaraí e Tijuca, instituindo duas novas paróquias, Paróquia de Cristo Rei em Vaz Lobo e Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no Grajaú.

A Paróquia de Cristo Rei em Vaz Lobo, situada a rua Alice de Freitas, 25, foi criada em 12 de março de 1942, com a orientação de que o precioso depósito do Santíssimo Sacramento da Eucaristia fosse conservado com lâmpada acesa dia e noite, alimentada com óleo de oliveira.

Como primeiro vigário, foi provido o Padre João Batista Cavalcante, de 13 de maio de 1942 a 01 de julho de 1942. No dia 01 de julho de 1942, foi provido o Padre José Carlos Correia de Macedo, com a obrigação de usar sempre a tonsura e o hábito talar, estando ou não no exercício das sagradas funções de seu sacerdócio.

A primeira Festa de Cristo Rei da nossa Paróquia foi celebrada dia 25 de outubro de 1942, com missa cantada e procissão com a Imagem de Cristo Rei.

Em 15 de agosto de 1944, já se edificou ao lado da Igreja um grande salão para as reuniões – catecismos – festas, etc para ajudar nas obras da Matriz.

Dia 25 de dezembro de 1946, com novena solene, foi inaugurada a Pia Batismal de mármore. À meia noite – “Missa do Galo” – altar na porta da Igreja, ‘pateo’ completamente cheio, umas 9.000 pessoas, silêncio absoluto, como sempre.

Em agosto de 1948, houve a chegada triunfal da nova Imagem de N. Sra. das Graças, conduzida pelos homens, após uma semana de visitas a diversas ruas do bairro.

Dia 08 de dezembro de 1948 inaugurou-se o altarzinho azul e branco de N. Sra. das Graças, que já não existe mais.

Dia 30 de setembro de 1949 grandiosa festa de Cristo Rei, missa solene às 9 horas e procissão às 16 horas; Cristo Rei ganhou uma ‘corôa’ nova.

Padre Nelson Ribeiro de Mello, foi provido como Vigário, dia 14/3/950, substituindo Pe. Mário Correia Ferreira que foi movido desta Paróquia para ser Pároco da Matriz de Engenho da Rainha.

Em maio de 1950 foi comprado para o culto da Paróquia um Turíbulo de Bronze e a respectiva naveta no valor de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros). Também mandamos dourar duas ambulas, um “caliz”, que estavam colocados a parte.

Preparou-se para o dia 23 de junho de 1950, grande festa ‘joanina’ para apurarmos algum dinheiro, com o qual pagaríamos os estudos para as primeiras plantas da futura Igreja Matriz.

Em setembro de 1950 no plano paroquial, foi mandado a companhia de engenheiros civis, José Tenore et companhia, fazer os primeiros estudos para a futura matriz de Cristo Rei. Neste mesmo ano foram apresentados ao Cardeal quatro projetos da futura Igreja. Sua Emcia mandou-nos a Comissão de Arte Sacra em conformidade com o que reza o rito arquidiocesano.

Dia 2 de novembro de 1954 – Finados – fomos com o povo da paróquia ao cemitério de Irajá onde celebramos a missa, no horário para nós marcado. Após a missa visitamos as campas percorrendo o Campo Santo, enquanto rezávamos o terço e cantávamos hinos.

Dia 25 de dezembro de 1954 na noite de Natal, celebramos a Missa do Galo na nova Igreja-Matriz, sôbre cujo chão, embora ainda empoeirado, mas já coberto e cercado das paredes do novo templo, o povo sentia a alegria dêste largo passo dado para o final da construção.

Se somarmos parceladamente, mês por mês, as despesas com a obra da Matriz, verificamos o total dos gastos, durante o primeiro ano de construção, 1954, foi uma quantia igual a Cr$ 1.436.933,60 (Hum milhão quatrocentos e trinta e seis mil, novecentos e trinta e três cruzeiros, e sessenta centavos).

Março de 1954 ... as obras da Matriz felizmente estão bem adiantadas, gastamos muito dinheiro - mais que o dobro da quantia de que dispúnhamos ao iniciá-las. Temos trabalhado muito para consegui-lo; nunca, porém, esmorecendo.

Terminamos tôda a parte de alvenaria e concreto armado. Foi com prazer que encerramos a cobertura da Igreja com a festa da cumieira, no dia 18 de setembro dêste ano de 1954.

Dia 15 de outubro de 1955 a Companhia Construtora da nova Igreja Matriz entregou, oficialmente as obras como prontas. São múltiplos os preparativos a que agora nos entregamos a fim de inaugurarmos na Festa de Cristo Rei, que será no último domingo deste mês.

Dia 29 de outubro de 1955 - bênção da nova Igreja. Neste dia, o povo católico de Vaz Lobo vê concretizado o seu grande sonho – um templo amplo, majestoso e alegre que o pudesse conter e fôsse digno de seu padroeiro, o próprio Jesus Cristo – e pelo qual esperou e trabalhou durante tantos anos. A cerimônia ocorreu às 17h, pelo Exmo. Sr. Cardeal, conforme fotos.

Dia 30 de outubro de 1955 – Festa Litúrgica de Cristo Rei. Não é somente a liturgia que festeja o rei dos Reis. Nem é somente, como nos outros anos, a Paróquia de Vaz Lobo festejando solenemente o seu Patrono. Este ano, já na nova Igreja, na rua Oliveira Figueiredo, 78, a Festa de Cristo Rei reúne fiéis e sacerdotes, antigos e atuais paroquianos que, como ovelhas em torno do Pastor, regozijam-se e agradecem. Entrelaçam-se os corações nos abraços de alegria que trocam efusivamente. É o júbilo e a satisfação de ver realizado seu ideal.

Mauro César Deulefeu

PASCOM – Pastoral da Comunicação

Jornal Fala Senhor

Pesquisa realizada no Livro Tombo da Igreja, onde os Padres relatam os principais acontecimentos paroquiais.

As Palavras grafadas entre aspas respeitam a grafia da época.


Inauguração da Paróquia:



Alguns Padres que passaram:


Padre Nélson

Padre José

Padre Geraldo Magela

5 comentários:

Gloria disse...

É muito gostoso relembrar nossa infância, lembro-me de minha vó Joana Soares, me levando para Igreja de Cristo Rei, morria de medo de Pe Nelson, ele era zangado, eu deveria ter uns 5 anos hoje tenho 53 e minha vó já falecida.Louvado seja Deus por tudo.
Gloria Maria Azevedo Duarte.

Gloria disse...

É muito gostoso relembrar nossa infância, lembro-me de minha vó Joana Soares, me levando para Igreja de Cristo Rei, morria de medo de Pe Nelson, ele era zangado, eu deveria ter uns 5 anos hoje tenho 53 e minha vó já falecida.Louvado seja Deus por tudo.
Gloria Maria Azevedo Duarte.

Memilia disse...

Padre Nelson foi quem me batizou no domingo de Páscoa de 1958.

Jack disse...

Padre Nelson,me lembro bem,ia td domingo com meu irmão e tia.
Hj estou com 50 anos

Jack disse...

Tenho 50anos e TD domingo ia a missa com meu irmão e tia.
Me lembro muito bem do Padre Nelson