12.1.09

São João Bosco

31 de Janeiro

Nascido a 16 de agosto de 1815, na Itália, em Castelnuovo d’ Ast, São João Bosco órfão de pai aos 2 anos, teve em sua mãe Margarida Occhiena uma importante colaboradora, fonte de amor, ao mesmo tempo maternal e paternal. É difícil avaliar a amplitude da presença educativa que sua mãe exerceu junto a ele. Com essa valiosa ajuda chegou ao Seminário.
Tendo concluído os estudos, é ordenado Sacerdote e celebra a primeira missa em 8 de junho de 1941 na Igreja de São Francisco de Assis em Turim.
Mais tarde, após o período de estudos no Instituto Eclesiástico de Turim e já com experiência pastoral com meninos de rua, é como Capelão no Refúgio da Marquesa Barolo, para meninas que Dom Bosco inicia sua obra para os jovens, no bairro Valdocco. Neste seu primeiro Oratório, se esgota e quase morre de pneumonia. Vai para Becchi, junto da mãe e recupera a saúde. Quando volta à Turim traz a mãe que deixando tudo, o ajuda na obra que criara por amor ao próximo. Esta o auxilia até a sua morte que ocorreu a 25/11/1856.
São João Bosco fundou escolas tipográficas, revistas e editoras para difundir a boa imprensa. Fundou Oratórios Festivos em que reunia os filhos abandonados de operários, o que deu origem à Congregação Salesiana. Foi quando escritor, servindo de inspiração, ainda hoje, a educadores, com seu Método de Alfabetização de jovens e adultos. Por suas características, este método tem conseguido grandes resultados. Publicou muitos textos pedagógicos, etc.
São João Bosco faleceu em 31/01/1888, em Turim.
É considerado “O SANTO DOS JOVENS”, tendo dentre eles, como seu aluno, o jovem Domingos Sávio que foi elevado aos altares e é hoje São Domingos Sávio (1842-1857). Fortalecida a Congregação Salesiana, redescobre sua força, e o estímulo na alegria da santidade, conscientizando aos jovens, pois estes descobrirão nas virtudes, a realização plena de toda pessoa: “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5,48)

Wíldice Suzano – Estudante de Teologia e Catequista
Fonte: Os Santos de cada dia e Revista Salesiano

Formação Cristã

Missa passo a passo

Homilia - por Mauro César Deulefeu - PASCOM

Muita gente confunde homilia com sermão. Embora aparentemente queiram dizer a mesma coisa, existem diferenças.
Homilia, de origem grega (homilia)significa uma pregação em estilo familiar e quase coloquial sobre o Evangelho. Esta palavra surgiu no vocabulário da língua portuguesa no século XIV e queria dizer “discurso do povo”.
Alguns exemplos de grandes homiletas ou homiliastas: Santo Agostinho, São Basílio Magno, São João Crisóstomo, São Leão Magno e Santo Ambrósio.
Sermão, de origem latina (semone) significa discurso religioso, geralmente pregado do púlpito ou da cátedra, em tom solene, longo e moralista, que busca o convencimento da platéia assistente. Esta palavra surgiu na língua portuguesa desde o século XIII.
Alguns exemplos de grandes pregadores de sermão: São Bernardo, Pe. Antônio Vieira e Karl Rahner.
Em nossa missa semanal, o celebrante faz uma pregação, citando as leituras (primeira, segunda e Evangelho), traduzindo os sinais e as mensagens da Palavra de Deus, numa linguagem simples e atual.
Devemos sempre permanecer em atitude de respeito, em silêncio absoluto, prestando atenção, aprendendo a mensagem e os ensinamentos da Palavra de Deus.
“Vamos às aldeias vizinhas, para que Eu pregue também lá, pois para isso é que vim.” Mc 1, 38.


A Escola Mater Ecclesiae


A Escola Mater Ecclesiae foi criada com a finalidade de promover um aprofundamento da fé católica. Até então, havia numerosos cursos para catequistas paroquiais e de escolas primárias. A idéia da criação de uma escola destinada à formação de professores de religião para nível médio, surgiu durante o Congresso Catequético, realizado em outubro de 1964. Com o apoio do Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara – Arcebispo da Guanabara e Presidente da Comissão Episcopal Leste 1 – uma equipe de colaboradores, dentre eles Dom Cirilo Gomes – Ordem São Bento – elaborou o anteprojeto, promulgado por Dom Jaime de Barros Câmara em 12/12/1964.
Quanto ao título da Escola, foi uma homenagem à Virgem Maria – Mater Ecclesiae – e seu objetivo é a formação e aperfeiçoamento de Professores de Religião em estabelecimentos de educação de nível médio, sediados na região Leste 1 – da CNBB. Nesta Escola os alunos têm uma formação doutrinária básica e sólida, iniciação teológica que lhes permite sentir ao vivo a beleza e a coerência das verdades católicas, dotando-os de recursos didáticos, e habilitando-os às transmissão catequética, contribuindo para a formação do católico.
Durante muitos anos Dom Estevão Bittencourt (1919-2008) – Ordem São Bento, dirigiu a Escola Mater Ecclesiae e com sua dedicação muito contrinuiu para o êxito do ensino da fé católica e também o aumento do número de núcleos da Escola.
Atualmente a Escola é dirigida por um de seus ex-professores e atual Diretor, Dom Edney Gouvêa Mattoso. O seu corpo docente é formado por pessoas gabaritadas, formadas pelas principais Instituições Teológicas cariocas.
E nossa Paróquia, na pessoa de seu Pároco Pe. Niraldo, empenhou-se para que tivéssemos instalada aqui, esta Escola, em sua difusão da fé católica, comprometida com a fidelidade à Doutrina de Cristo, tal como é ensinada no Magistério da Santa Igreja; coloca-se à disposição de todos interessados em conhecer a nossa religião, como também habilita-os (desde que cumprida as necessárias exigências) ao concurso público no ensino religioso para as Escolas Municipais e Estaduais (aprovado pela Lei 3.459 e 14/09/2004) reconhecido pelo Cardeal Dom Eusébio Oscar Scheid, e demais escolas particulares. O primeiro concurso realizado em 04/01/2004 com 500 vagas, das quais 342 foram preenchidas por católicos.
São ministradas 18 disciplinas dentre elas: Ideologia, Sagrada Escritura, Moral, História da Igreja, Liturgia e Catequese. É exigido ao aluno a conclusão do 2º grau.
Agradecemos a Deus e ao Pe. Niraldo por mais esta conquista e façamos jus por este êxito de nossa comunidade, que também beneficiará bairros adjacentes.



Aconteceu

...em 06/12/08
Aconteceu a união matrimonial entre Célio e Elisete celebrada pelo Pe. Niraldo e concelebrada pelo Diác. Adriano. Vários amigos do casal estiveram presentes.
O jornal Fala Senhor parabeniza o casal, desejando-lhes muitas felicidades.




...em 24/12/08

Em clima de paz, aconteceram as celebrações na véspera de Natal. A comunidade participou em grande número das celebrações. “A comunidade está de parabéns” Pe. Niraldo.
Na celebração das 20h destaque para o teatro da perseverança.

Entrevista


Nossa Paróquia de Cristo Rei foi agraciada com a provisão de um novo Diácono, Antônio Honorato Ferreira, que veio acrescentar nosso quadro religioso, ajudando a evangelizar e difundir a Palavra do Senhor.
O Jornal Fala Senhor esteve com o Diácono Antônio e conta um pouco de sua história.

Fala Senhor – Qual a sua origem?
Diácono Antônio – Nasci em uma família católica em Natércia, Minas Gerais, em 8 de outubro de 1941. Filho de José Cassiano da Silva e Maria Eulália da Conceição, sou o caçula de 14 filhos. Fui batizado na Igreja de Santa Catarina, onde minha mãe me entregou a Nossa Senhora Aparecida.
Minha família era muito pobre e morava longe da cidade, no Sítio dos Gulartes onde arrendavam parte da terra para produzir para os donos e plantar para nossa própria subsistência.

Fala Senhor – Como foi sua vinda para o Rio de Janeiro?
Diácono Antônio – Vim morar com meus tios, em Cascadura, onde aprendi o ofício de escultor entalhador. Estudei desenho clássico no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. O talento para o desenho falou alto e fui trabalhar como escultor para diversas fábricas de móveis, e fui morar sozinho em Padre Miguel onde conheci minha futura esposa Maria da Salete.

Fala Senhor – Seu casamento?
Diácono Antônio – Depois de 5 anos de namoro e noivado, contraímos o sacramento do matrimônio dia 25/09/1971, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Padre Miguel)
Em 1972, nasceu nosso filho, Alexandre. Em 1975 mudamos para Madureira, e nasceu nosso segundo filho Marcelo.

Fala Senhor – Como foi sua vitória sobre o vício?
Diácono Antônio – O vício do alcoolismo deu sinais logo após o casamento, e persistiu por 10 anos. Em 1981, a convite da Sra. Dina da Paróquia São Luiz Gonzaga, fui ao Grupo de Oração Revelação, onde o coordenador da época, Bento, chamou os que vinham pela primeira vez ao grupo para receber uma oração, e foi durante esta oração que tudo aconteceu, e saí de lá completamente curado do vício.
Um ano depois minha esposa também se converteu, e com meu testemunho e meu exemplo, converti minha sogra e meus cunhados.
As maravilhas continuaram acontecendo em minha vida, e fui convidado a coordenar o Grupo de Oração Revelação e depois a Equipe de Renovação Carismática do Vicariato Suburbano.
Em 1987 fui coordenador da Renovação Carismática Católica do Vicariato Oeste, onde permaneci até 1993.

Fala Senhor – Como foi seu chamado ao Diaconato?
Diácono Antônio – O primeiro convite ao Diaconato veio em 1991, mas não aceitei pois não havia concluído o ensino fundamental.
Em 1996 iniciei o trabalho de formação com a “Escola de Fé”, atendendo com oração, aconselhamento, libertação e catequese.
Em 2003 recebi pela segunda vez, pelo Padre Paulo Cardoso, o convite para o Diaconato. Cursei um ano de Propedêutico, mas afastei-me temporariamente para terminar os estudos do ensino básico.
Após concluir o ensino fundamental, voltei para a formação do Diaconato, cursando paralelamente o ensino médio.
Concluí o ensino médio em 2008, e em 22 de novembro deste mesmo ano, às 9h fui ordenado Diácono Permanente da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, pelas mãos do Sr. Arcebispo Dom Eusébio Oscar Scheid.

Fala Senhor – Como foi seu chamado para a Paróquia Cristo Rei?
Diácono Antônio – Quando recebi minha primeira provisão, 04/12/2008, para a Paróquia Cristo Rei, fui para casa, e quando cheguei minha mulher tinha arrumado meu escritório e colocado uma imagem de Cristo Rei bem na frente, uma imagem que tinha recebido anos antes, para fazer uma imagem maior de madeira, mas o Padre José Vilas Boas – SP, meu sobrinho, acabou desistindo.
Em minhas orações sempre peço para atender sempre o chamado de Deus, e agradeço por esta provisão.

Terminando a entrevista, o Jornal Fala Senhor, em nome da comunidade da Cristo Rei felicita e agradece sua vinda, e que possamos desenvolver um excelente trabalho, sempre em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.