
Nossa Paróquia de Cristo Rei foi agraciada com a provisão de um novo Diácono, Antônio Honorato Ferreira, que veio acrescentar nosso quadro religioso, ajudando a evangelizar e difundir a Palavra do Senhor.
O Jornal Fala Senhor esteve com o Diácono Antônio e conta um pouco de sua história.
Fala Senhor – Qual a sua origem?
Diácono Antônio – Nasci em uma família católica em Natércia, Minas Gerais, em 8 de outubro de 1941. Filho de José Cassiano da Silva e Maria Eulália da Conceição, sou o caçula de 14 filhos. Fui batizado na Igreja de Santa Catarina, onde minha mãe me entregou a Nossa Senhora Aparecida.
Minha família era muito pobre e morava longe da cidade, no Sítio dos Gulartes onde arrendavam parte da terra para produzir para os donos e plantar para nossa própria subsistência.
Fala Senhor – Como foi sua vinda para o Rio de Janeiro?
Diácono Antônio – Vim morar com meus tios, em Cascadura, onde aprendi o ofício de escultor entalhador. Estudei desenho clássico no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. O talento para o desenho falou alto e fui trabalhar como escultor para diversas fábricas de móveis, e fui morar sozinho em Padre Miguel onde conheci minha futura esposa Maria da Salete.
Fala Senhor – Seu casamento?
Diácono Antônio – Depois de 5 anos de namoro e noivado, contraímos o sacramento do matrimônio dia 25/09/1971, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Padre Miguel)
Em 1972, nasceu nosso filho, Alexandre. Em 1975 mudamos para Madureira, e nasceu nosso segundo filho Marcelo.
Fala Senhor – Como foi sua vitória sobre o vício?
Diácono Antônio – O vício do alcoolismo deu sinais logo após o casamento, e persistiu por 10 anos. Em 1981, a convite da Sra. Dina da Paróquia São Luiz Gonzaga, fui ao Grupo de Oração Revelação, onde o coordenador da época, Bento, chamou os que vinham pela primeira vez ao grupo para receber uma oração, e foi durante esta oração que tudo aconteceu, e saí de lá completamente curado do vício.
Um ano depois minha esposa também se converteu, e com meu testemunho e meu exemplo, converti minha sogra e meus cunhados.
As maravilhas continuaram acontecendo em minha vida, e fui convidado a coordenar o Grupo de Oração Revelação e depois a Equipe de Renovação Carismática do Vicariato Suburbano.
Em 1987 fui coordenador da Renovação Carismática Católica do Vicariato Oeste, onde permaneci até 1993.
Fala Senhor – Como foi seu chamado ao Diaconato?
Diácono Antônio – O primeiro convite ao Diaconato veio em 1991, mas não aceitei pois não havia concluído o ensino fundamental.
Em 1996 iniciei o trabalho de formação com a “Escola de Fé”, atendendo com oração, aconselhamento, libertação e catequese.
Em 2003 recebi pela segunda vez, pelo Padre Paulo Cardoso, o convite para o Diaconato. Cursei um ano de Propedêutico, mas afastei-me temporariamente para terminar os estudos do ensino básico.
Após concluir o ensino fundamental, voltei para a formação do Diaconato, cursando paralelamente o ensino médio.
Concluí o ensino médio em 2008, e em 22 de novembro deste mesmo ano, às 9h fui ordenado Diácono Permanente da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, pelas mãos do Sr. Arcebispo Dom Eusébio Oscar Scheid.
Fala Senhor – Como foi seu chamado para a Paróquia Cristo Rei?
Diácono Antônio – Quando recebi minha primeira provisão, 04/12/2008, para a Paróquia Cristo Rei, fui para casa, e quando cheguei minha mulher tinha arrumado meu escritório e colocado uma imagem de Cristo Rei bem na frente, uma imagem que tinha recebido anos antes, para fazer uma imagem maior de madeira, mas o Padre José Vilas Boas – SP, meu sobrinho, acabou desistindo.
Em minhas orações sempre peço para atender sempre o chamado de Deus, e agradeço por esta provisão.
Terminando a entrevista, o Jornal Fala Senhor, em nome da comunidade da Cristo Rei felicita e agradece sua vinda, e que possamos desenvolver um excelente trabalho, sempre em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo.
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