1.3.09

AGENDA DE MARÇO

  • Dia 01 – Dom – Reinício da Catequese Especial – 9h
  • Dia 02 – Seg – Reinício dos Cursos da 3ª. Idade – 14h
  • Dia 03 – Ter – Início do Curso Pastoral da Criança – 15h
  • Dia 06 – Sex – Missa Sagrado Coração de Jesus – 8h
  • 2ª. Via Sacra – 19h 30m – Saída: Faculdade UniverCidade
  • Dia 07 – Sáb – Cenáculo de Nossa Senhora – 16h
  • Dia 08 – Dom – Almoço Comunitário – 12h – Projeto Construindo Nossa História
  • Reunião com os responsáveis dos novos catequizandos – 15h
  • Dia 09 – Seg – Festa da Mulher – Pastoral da Beleza – 14h
  • Dia 13 – Sex – 3ª. Via Sacra – 19h 30m – Saída: DETRAN
  • Dia 14 – Sáb – Celebração da Vida – Pastoral da Criança – 9h
  • Celebração da Partilha – Pastoral da Caridade – 15h
  • Dia 15 – Dom – Retiro da Catequese de Adolescentes
  • Dia 19 – Qui – Missa São José – 8h e 18h 30m
  • Dia 20 – Sex – 4ª. Via Sacra – 19h 30m – Saída: Praça da Light
  • Dia 21 – Sáb – Batismo – 10h
  • Dia 27 – Sex – 5ª. Via Sacra – 19h 30m – Saída: Sup. Mundial
  • Dia 29 – Dom – Reunião com os responsáveis dos Catequizandos do 2º ano – 15h
OBS: Dia 03/Abr – Sex – 6ª. Via Sacra – Saída: Rua Carolina Amado esquina com Av. Monsenhor Félix

19 de Março, São José.


O nome José, em hebraico, significa: “Deus cumula de bens”. Nome muito apropriado para este homem cumulado da Graça de Deus, e que recebeu singular ventura de fazer as vezes de pai para com Aquele que mereceria a Graça de todos os homens.
José nasceu em Belém de Judá tendo permanecido lá até a idade adulta (12 anos pelos costumes hebraicos).
Seu pai chamava-se Jacó e mudou-se com a família para Nazaré da Galiléia, para cultivar uma terra que comprou no Vale Esdrelon. José, trabalhou na lavoura, ajudando o pai a produzir alimentos para o consumo próprio e comercialização. Com o passar dos anos, revelou notável tendência para o trabalho com madeira, e passou a se empenhar na profissão de carpinteiro.
Seu nome é citado 14 vezes nos Evangelhos, que o apresentam como HOMEM JUSTO, ESPOSO DE MARIA, DESCENDENTE DE DAVI, GUARDIÃO DE JESUS E CARPINTEIRO.
Os Evangelhos transmitem-nos o testemunho de sua obediência e fidelidade a Deus, realizada na humildade,no silêncio e no escondimento. Para os homens e mulheres de hoje, este justo refulge como luminoso modelo de vida ordinária e santa, é e, também, o Patrono Universal da Igreja Católica. A ele os cristãos podem recorrer em suas necessidades, na certeza de que Jesus, que na Terra quis se submeter a José, no céu é sensível aos seus rogos.
São José! Duas palavras tão simples atrás das quais encerra-se um tesouro: Tesouro de Virtudes, Tesouro de História da Salvação, e Tesouro da Nossa Igreja.
Um nome e um homem! Um nome tão popular. Um homem tão santo, tão próximo de Jesus e Maria, e, ao mesmo tempo... tão próximo de nós. Um trabalhador como tantos, mas que trabalhou com o coração voltado para Deus, servindo com suas mãos e seu suor, com a sua dedicação quotidiana ao Mistério da Salvação da Humanidade.

Maria José Guerson Deulefeu - Círculo Bíblico e Liturgia

Com a Palavra...

Pe. Niraldo Lopes

Depois da alegria do Carnaval, somos convidados a um mergulho profundo na espiritualidade quaresmal.
Quaresma é tempo de conversão e volta para Deus. Isto porque é um tempo em que toda liturgia nos mostra a necessidade que temos de Deus e o quanto somos amados por Ele.
Ao longo da Quaresma percorremos as ruas de nosso bairro testemunhando nossa fé, juntamente com todo opovo brasileiro suplicante pela paz, pois em nossas Vias Sacras refletimos sobre a Campanha da Fraternidade de 2009.
Venha, você também, participar como Igreja deste clamor, pois a paz que é fruto da justiça precisa ser conquistada por cada um de nós, e não podemos apenas esperar e criticar.

Pastorais e Movimentos

Pastoral Familiar

Iluminado pelo Espírito Santo de Deus, o saudoso Papa João Paulo II, preocupado com os desafios do mundo moderno onde os valores familiares cada vez mais enfrentam desafios e ataques contrários aos seus valores, escreve à Igreja em várias oportunidades, orientando os pastores e membros (leigos) sobre a necessidade real e urgente de fortalecer as Famílias: Familiaris Consortio (“A Missão da Família”), a Encíclica Evangelium Vitae – (“Evangelho da Vida”) dentre outros.
No Brasil, a CNBB em meados da década de 90, criou uma comissão para rever o seu documento “Orientações Pastorais sobre o Matrimônio e a Família”, surgindo assim, nesse período a PASTORAL FAMILIAR como ação organizada e planejada que se realiza na Igreja, por meio de agentes específicos (os casais), capazes de oferecer os meios necessários para a formação das famílias.
Desde que a Pastoral Familiar foi implantada nesta paróquia, um grupo de casais vem mantendo os encontros todas as quartas-feiras às 19h 30m, para em um momento de pausa, pensarmos em nós mesmos, em nossos familiares e em toda a realidade familiar. E assim, ponderarmos na presença de Deus, na riqueza dos seus valores para dialogar e reafirmar os pontos de concordância e superar os de discordância, para juntos compreendermos, perdoarmos, abrirmos novos horizontes e traçarmos novas metas e novos projetos.
Aqueles casais que ainda não conhecem este especial espaço reservado à intimidade com Deus, reflexão e oração de súplica e agradecimento, têm uma boa oportunidade para se juntarem a nós, todas as quartas-feiras, às 19h 30m, e assim, realizarmos a missão que nos foi confiada por Deus: FAZER DE NOSSA PASTORAL UM LUGAR DE INTERESSE DE TODA E QUALQUER REALIDADE DA FAMÍLIA E DA IGREJA, UNINDO-SE A OUTRAS PASTORAIS E MOVIMENTOS, MESMO TENDO DIMENSÕES PRÓPRIAS PARA DEFENDER, VALORIZAR E SOLIDIFICAR AS FAMÍLIAS BERÇO DA VIDA.
Que a Sagrada Família de Nazaré nos mantenha firmes nesse propósito e que a luz do Espírito Santo de Deus ilumine os corações de todas as Famílias. JESUS, MARIA e JOSÉ, a nossa FAMÍLIA vossa é!!!.
Solange e Vandi; Maria e Basílio; Silvana e Leandro. Membros da Pastoral Familiar.


São João de Deus 8 de março


João Cidade Duarte nasceu dia 8/3/1495 em Montemor-o-novo, Portugal. Seu pai era vendedor de frutas na rua. Aos oito anos fugiu ou foi raptado por um viajante, que se hospedou em sua casa. Depois de vinte dias, sua mãe não resistiu e morreu. O pai acabou seus dias no convento dos franciscanos, que o acolheram.
Enquanto isso, João foi a pé para a Espanha rumo à cidade de Madrid, junto com mendigos e saltimbancos. Nos arredores de Toledo, o viajante o deixou aos cuidados de Francisco Majoral, administrador dos rebanhos do Conde de Oropesa, conhecido por sua caridade. Foi nessa época que ganhou o apelido de João de Deus, porque ninguém sabia direito quem era ou de onde vinha.
Por seis anos Francisco o educou como um filho, ao lado de sua pequenina filha. Dos catorze até os vinte e oito anos João trabalhou e viveu como um pastor. E quando Francisco decidiu casá-lo com sua filha, ele fugiu, começando sua vida errante.
Alistou-se como soldado de Carlos V e participou da batalha de Paiva, contra Francisco I. Vitorioso, abandonou os campos de batalha e ganhou o mundo. Viajou por toda a Europa, foi para a África, trabalhou como vendedor ambulante em Gibraltar. Então, qual filho pródigo, voltou à sua cidade natal, onde ninguém o reconheceu, pois os pais já tinham falecido; novamente rumou à Espanha, onde abriu uma livraria em Granada, por isso é santo padroeiro dos livreiros e tipógrafos.
Nessa cidade, em 1538, depois de ter ouvido um inflamado sermão proferido por João d’Ávila, que a Igreja também canonizou, arrependido dos seus pecados e tocado pela Graça, saiu correndo da Igreja, e gritou: “Misericórdia, Senhor, misericórdia”! Todos riram dele, mas João de Deus não se importou. Distribuiu todos os seus bens aos pobres e começou a fazer rigorosas penitências. Tomado por louco foi internado num hospital psiquiátrico, onde foi tratado desumanamente. Depois de ter experimentado todas as crueldades que aí se praticavam e orientado por João d’Ávila, decidiu fundar uma casa-hospitalar, para tratar os loucos. Criou assim uma nova Ordem religiosa, a dos Irmãos Hospitaleiros.
Ao todo foram mais de oitenta casas-hospitalares fundadas, para abrigar loucos e doentes terminais. Para cuidar deles, usava um processo todo seu, sendo considerado o precursor do método psicanalítico e psicossomático, inventado quatro séculos depois por Freud e seus discípulos. João de Deus, que nunca se formou em Medicina, curava os doentes mentais utilizando a fé e sua própria experiência. Partia do princípio de que curando a alma, meio caminho havia sido trilhado para curar o corpo. Ele sentia a dualidade do doente, por tê-la vivenciado dessa maneira. João de Deus sentia-se pertencer ao mundo dos loucos e ao dos pecadores e indignos e, por isso, se motivou a trabalhar na dignificação, reabilitação e inserção de ambos. Um modelo de empatia e convicções profundas tão em alta, que várias instituições seguiram sua orientação nesse sentido, tempos depois e ainda hoje.
Depois, João de Deus e seus discípulos passaram a atender todos os tipos de enfermos. Seu mote era: “fazei o bem, irmãos, para o bem de vós mesmos”. Ele morreu no mesmo dia em que nasceu, aos cinqüenta e cinco anos, no dia 8/3/1550, em Granada, Espanha, enquanto estava orando ante um crucifixo na Capela de seu hospital. Foi canonizado pelo Papa Leão XIII, em 1886, que o proclamou padroeiro dos hospitais, dos doentes e de todos aqueles que trabalham pela cura dos enfermos.
Hoje a Ordem Hospitaleira São João de Deus, é um instituto religioso, internacional, com sede em Roma, composto de homens que por amor a Deus se consagram à hospitalidade misericordiosa para com os doentes e necessitados em quarenta e cinco países dos cinco continentes.
São João de Deus, rogai por nós!

Formação Cristã

O Tempo da Quaresma – Tempo de Oração, Jejum e Caridade.

A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do Cristianismo: a Ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.
A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender dos nossos pecados e de mudar algo em nós para sermos melhores e podermos viver mais próximos de Cristo.
Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão e a conversão espiritual; ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
O período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, o cristão estará renascendo, como Cristo. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma, onde é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade.
Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.
Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A Igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, para cristãos batizados, entre 18 e 60 anos, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justificam as demais abstinências, elas têm a mesma função.
O percurso da Quaresma é acompanhado pela realização da Campanha da Fraternidade – a maior campanha da solidariedade do mundo cristão, este ano com o tema “Fraternidade e Segurança Pública”.
A Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a partir de um problema específico, que exige a participação de todos na sua solução. Ela tornou-se tão especial por provocar a renovação da vida da igreja e, ao mesmo tempo, resolver problemas reais.
A partir do início dos encontros nacionais sobre a CF, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais ampla participação dos 16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades.
A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.
Desta forma, a Campanha da Fraternidade é a maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.

Mauro César Deulefeu - PASCOM
Fonte: CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - Vicariato da Comunicação (Com adaptações)


Aconteceu...

...dia 22/02/09

Baile de Carnaval Cristo Alegria que foi um grande sucesso na nossa Paróquia.